sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Crônicas do MS - Parte I - O início dos começamentos.

Old Road 
Paramos para uma prévia no bar do Cyro, o Old Road Saloon puta lugar,  com as motocas na sombra da jabuticabeira partimos para  um café no galpão Estação, recheado de móveis antigos e outras velharias sedutoras,  ainda visitamos uma plantação de fusquinhas na oficina de um brother, tudo na Rod. Waldomiro Correa de Camargo km 57,5 em Itu.


Para a posteridade - Old Road 
O amigo Serginho inocentemente ofereceu a casa dele em Boituva como ponto de partida para o MS. Oferta aceita.
A mancha de óleo compareceu em peso e não parava de chegar gente... para poluir a piscina, o quintal, e comer todo o churrasco da face da Terra, a Erica, ama e senhora do leal amigo acomodou a galera em tudo quanto foi canto da casa, a Carla, sua fiel  escudeira também se desdobrou para dar conta da bagunçaiada, mais amigos foram chegando.


Invasão ao Oasis do Serginho 
O Miguel, filho dos anfitriões, que já pilota sua própria motinho queria sair no trem, mas a mamãe não deixa , o papai não quer e a legislação não permite, tadinho.
A amiga Poli que fez uma batatinha-no-moio impossível de parar de comer, dei a dica:
O primeiro passo para parar de comer essa perdição é jogar o palito fora... mas não logrei êxito.
Partiu na manhã seguinte para Bonito um trenzão pancudo, só máquinas do mau na pista, o Finco estreou a Police e o Carranca a Delux Varejeira, o Marcelão foi a bordo da Elvis, meu Claudio foi com a Branca eu com a Bad, o Edy de Dyna, o  Homer, o Serginho, o Cyro e o Will  com suas naves. O Zero2 foi de carro fechando o trem.
Sob um calor vulcânico, com destino a Dourados - MS, sem cair nem morrer, só novecentinhos e pronto.
A minha bike beberrona, programou paradas de 200 km em 200 km, sem combinar com os russos.
Máquinas do mau 
Em  Presidente Prudente a Old deu azia.... porém animada por um espírito de solidariedade, ela ainda rodou até o posto mais próximo... uns testes apavorantes, com a Bad de cobaia (assim meu coração num guenta, fui fazer um xixi amigo e não voltei)  denunciou que bateria jaz no km 500 e alguma coisa da Raposo. RIP Bateria.
Ponte do rio Parana 
O esperamento no posto abrigados do sol do meio dia até que foi providencial, os malacabados  se jogaram  nos bancos e degustaram uma sombrinha.
O Raul de 2 aninhos que viajou de carro com mamys e paps ( Paulinha e Zero2 e o "tio" Sorriso),  curtiu o posto mais que os barbados,  o lugar  mais parecia um Jurassic Park from hell  cheio de bichos gigantes de gosto duvidoso, o pequeno se esbaldou.
Como o povo é tinhoso... os meninos caçaram uma bateria e trocaram, deu certo.
Fronteira do Estado
Vai de uma vez... a partir daí foi rodar, abastecer, rodar, abastecer e tomar o máximo de água que coubesse na carcaça, o obsoleto truque de tacar água na bandana do pescoço para refrigerar o sistema ainda vale, e o cafezinho de beira de pista também ajudou.
Na entrada da ponte do Rio Parana (ô imensidão de água coisa mais linda) paramos para  umas fotAs na placa da divisa ... e depois the last gasolina em território paulista

Ao entardecer, galgamos as estradas Sul-mato-grossenses, maioria pista simples,  eu ainda ia serelepe, as destemidas garupas Karin (da dupla Karin e Finco) e Zuleica (da dupla Zu e Homer) estavam firmonas.... mas que tinha uns marmanjos cansadões isso tinha, já o Raul, o rapazinho mais biker do centro-oeste, ia feliz na sua cadeirinha... e o tio Sorriso a roncar e babar
Zezé e Parana - Nobel em hospitalidade 
Noite a dentro, lá a luz do mundo apaga,  tive um dejavu, vi a placa de Dourados apontar para um lado e meu Capitão puxar para outro... assim chegamos à Sitioca da Zezé e do Paraná (meus cunhados - prêmio Nobel de hospitalidade).
Sitioca - Dourados MS - Área de Lazer do Josias 
Não quero falar não, mas tinha uns marvado que vulcanizaram na pista e acabaram de derreter na Sitioca, pronto falei.
O Carranca colocou um som infernizante (ai meu Deus!), o pessoal se esparramou pela sitioca e confraternizou... até umas horas.
A parte de tentar dormir foi a mais digamos desafiadora, dividimos o quarto com o Cyro, o cabra morre e ressuscita de manhã, jóinha e o amigo Edy que ronca na acelerada e no retrocesso... quando o Edy deu um tempo nos roncamentos, o galo (há um galinheiro no fundo da sitioca) pegou a deixa, e cantou enlouquecidamente já de combinação com os parça da vinzinhança... o Marcelão e o meu Cláudio alegaram que nada ouviram... tá.
De manhã me vinguei vorazmente dos galináceos, comendo ovos caipiras oriundos do galinheiro preparados pelo Cyro, a Zezé trouxe café, pãozinho e chipas,  deu o maior IBOPE.
be continued...
Sobrou para o Edy
Making Off- A Bad deu azia nos 50 primeiros km e ganhou uma colinha no retrovisor... teve mais umas bikes que fizeram uns retoques de última hora em Boituva.


3 comentários:

Unknown disse...

Show de bola. Parabéns pelo post. Foi muito bom mesmo esse rolê.

Unknown disse...

Show de bola. Parabéns pelo post. Foi muito bom mesmo esse rolê.

Karina disse...

Caraca que viagem massa!!! Pena que não nos vimos lá em Bonito!!!