Nas pradarias do Mato Grosso o
Forasteiro encostou sua traquitana em
boteco botequento, cobiçou um ovo colorido, mas pediu um café.
Os peão discunfiado, poeira na
alma e peixeira na cintura, se alevantaram para ver quem vem lá.
Boa Tarde, diz que nessa terra
tem cachoeira bonita, morena trigueira, cerveja gelada e disco voador.
Oiqui moço, disco avuador nunca vi, moça formosa, cerveja e cachoeira, temu sim senhor!
Cerveja e causos de roça,
causos de estrada, amizade de beira de pista.
Na fazenda tem uma mota dessa que nem que a vossa, cavalo
de aço azur, só que veio cumas mola na
frente.
Fala mais disso daí, homem!
Rapaiz, o Patrão veio da Alemanha, cheio de tric-tric, diz que era sordado, compro terra
e fez família, inbrasilerou, depois pareceu com a tar da motocicreta, a brabeza da Patroa
mando sumi com aquele troço barulhento, isso pá mais de 10 anos, a coisa foi ficano... ficano... e tá no garpão inté agora.
O coração do Forasteiro acelerou.
Making-off
Em perfeito estado de
conservação, chaves, manual e nota fiscal,
após desalojar umas famílias de
aranha, limpar o coco da galinha e encher os pneus – A Azur é a visão do
paraíso.
By David Mann |
2 comentários:
Lú, fiquei emocionado com sua crônica. Fiquei " inté " emocionado pois o texto está recheado de fantasias, sonhos e realidade. Parabéns! Forte Abraço. Marcelino.
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