O cheiro do cachimbo recendia lá do portão.
A casa recheada de guloseimas era uma atração à parte.
Tio Rolando com sua voz de desenho animado, cara redonda e bigodão era dono de uma barriga que arrebentava os botões da camisa.
Descansar na cadeira de balanço era uma lei, estando ele cansado ou não, ali na varanda defumava com a fumaceira do cachimbo umas violetas que ficavam na janela.
Parecia mais uma entidade divertida que um tio-avô.
♥♥♥
Making-Off
Duvido que o fantástico Tio Rolando esteve realmente entre nós.
Mas aposto que se andou por esse mundo, foi irmão da Belinha ( aquela a mais bela entre as Belinhas da postagem de 13/01/2009)
Em tempo:
Reza a lenda que muitos anos depois, uns sortudos ainda sentem o cheiro do cachimbo quando passam pelo portão.
Um comentário:
Lendo esse conto, lembrei do meu avô Villa.
Ele sentava na varanda, na sua cadeira de palha , de balanço e ficava cachimbando e balançando.
Cachimbando e balançando,e falava no seu portunhol de Barcelona.
Adoro seus contos, Elusa.
Bjks iluminadas.
Maria Lúcia.
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